Written by Carlos Silva & Chico Canindé
Em A Em A Em Pois é Vago, vogo e vou Pois é, vago, vogo e vou B A Por passagens estreitas mal iluminadas cá com meus botões Em F# B Em Nem no sertão, em noite breu é escuro assim A E A Em Pois é vago vogo e vou Pois é, vago, vogo e vou B A Em Depois de cada passo Trago no peito as marcas dos nós das cordas B A Em Que seguravam o navio, que partiu de mar afora, bem no mei da noite B A Olho as tiras de carnes dos corações penduradas Em Em árvores calcinadas (e o navi de mar afora) B A Em Mais um trago e sigo o rumo, pois é, vago vogo e vou F# A Em É madrugada, hora incerta, mas é madrugada A Inda vou morar sozinho onde as crianças brincam e colhem, flores de Em Aboninas F# A Paro aprumo o passo e vou com medo de ser tingido de incarnado Em Pelas costas F# A Em Por entre uns que gritam mãos ao alto: COM VOZES FARDADAS A Sigo entre carcaças de canhões e cheiro o acridoce dos corpos Em Queimados F# A Em Como se fosse borrachas retorcidas A Fica abaixo das linha dos olhos um pirão de cinzas poeira pólvora e Em Lágrimas duras A Tamarina morena gostosa vou com as marcas dos nós das cordas no Em Peito B A Em Aperto o passo e sigo pois É: Vago vogo e vou