Written by Luiz Marenco / Sergio Carvalho Pereira
Em Quem pensa que em si se basta não conhece o mandamento B7 Não hay tormenta sem vento e nem cambona sem alça Uma guampa sem cachaça, cabelo negro sem flor Em B7 E nem tropilha machaça sem ter bom amansador Em Se o potro baba a flechilha, da própria sorte se olvida B7 Como se embaixo um mandinga viesse apertando as virilhas Num transe de vida e morte, o bagual e o domador Em E7 Tem anjo de guarda e sorte nas mãos do amadrinhador Am Em Assim com verso o crioulo bebido em laje de sanga B7 Em E7 Bem quando a flor da pitanga beija o remanso do arroio Am D7 G/B Verte a água da parede denunciando um nascedor Em B7 m G B7 Em Pra mim que nasci com sede, me la mostró un payador Em E eu sigo a filosofia daquele andejo e errante B7 Que deixou impresso o semblante do canto na geografia Viu a gruta dos assombros e o rastro do boi barroso Em E nos trouxe sobre os ombros, versos que a bruxa escondia