Written by Frederico Castro, Jose Pereira, Rodolfo Abrantes, Rodrigo Campos
E G Esse é o Bê a Bá que eu E aprendi lá no sertão, C Enchendo a cara de cana e a E barriga de pão C Para melhor resultado eu sei E um trato nos pulmão C E se o cabra for safado a culpa A F é de Lampião E G Eu já conheço as "pistoleira" e cansei de mulher E rampeira C A única que não me cansa e a E tal de Maria Tonteira C Por ela eu come vidro, subo E A nado cachoeira C Se ela vier prensada apertada G D É mais maneira E G "Cala boca abestado, deixe E de falar besteira G Solução de emaconhado é tapar E O sol com a peneira G E quando tudo tiver crescido e E Seu pinto tiver comprido A vida lhe será cruel mostrando G Todas as faces (E G) E amargando como fél A F Obrigado, sim senhor, por se A Mostrar preocupado F Só que essa conversa velha A É coisa de bebum safado F Que nunca faz nada da vida e A Com essa língua comprida F Só quer atrasar o meu lado E F E para completar estória Eu vou chamar um A Cheira-fundo F O nariz é de batata e afama A É de vagabundo F Ele acredita em besta-fera e A Também no fim do mundo F Pra vocês eu apresento: A Raimundo E C "O meu nome é Raimundo E e comigo não tem "vêiz" C Se vocês arregarem comigo eu E Vou lá e mato vocês Porque eu não penso duas C E "vêis" só conto até três Se tu quer saber o que eu C E Faço fale tudo que tu fez, C Falo da vida nordestina porque E A Morte Severina C É sempre o mesmo negócio E Se eu posso logo faço só num C Faço quando não posso E Menina se eu te pego eu não C Deixo nem os ossos E E se perguntarem que me C (E) Viu... SOLO