Written by Arnaldo Luis Miranda
Intro: D (G Am D D7 G D7) (2x) Verso 1: G Eu vou fazer E7 Am Am7 O que madame Calunga mandou D7 Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou G Am D D7 G D7 Arriar um arroz doce na praia pro meu senhor G D7 Bem no pingo das três G7M E7 Qualquer dia do mês Am E7 Qualquer praia eu encontro Am Am7 O meu pai, minha mãe D7 Namorando na areia G D7 Com amor e encanto G D7 Ó, meu pai, minha mãe G G/F Quebra minha cadeia Am C Olho gordo e quebranto C7M C#° Bm7 E a quem mais que me rodeia E7 Am7 Esclarece e clareia D7 G Qual que é o meu pontoD7 G Esse irmão me protege D7 G7M E7 Nas tristezas, nos frejes Am E7 Tribulações da lida Am Am7 Lambo a pele, a ferida D D7 Pois minhâ??alma começa G D7 Justo ao fim desta vida G D7 Vai daí que é em vão - (Eô!) G E7 Ó, meu pai minha mãe - (Eô!) Am E7 A tortura, o suplício Am Am7 Se nasci pra sofrer Am6 D7 Vou inventar o prazer G D7 Em qualquer sacrifício G D7 Alegria de rei - (Eô!) G E7 Brinca ao lado da lei - (Eô!) Am E7 Não deseja o ilícito Am Am7 Pois me basta o cajado Am6 D Com que toco o meu gado G D7 Pelos campos elísios G D7 Sou amigo do bardo - (Eô!) G Vento forte sagrado - (Eô!) Am C Água e luz das esferas C7M C#° Bm7 Entretanto, aqui na terra E7 Am7 Permaneço trancado D7 G Entre dentes da feraD7 G Atotôbaluaiê E7 Am Atotô meu pai babá C/G# D Atotôbaluaiê D7 G Atotô meu pai babáD7 Ô meu pai, ô meu pai G7M E7 Ô, livrai-me, meu pai Am Am7 Dessa dura desdita D D7 Essa escura escrita G G6 Essa dor de amargar G7M Viver refém E7 Am De um velho carcereiro Am7 D Eu, um gringo brasileiro D7 G Preto índio Goitacá G7M Viver refém E7 Am De um velho carcereiro Am7 D Eu, um índio brasileiro D7 G D7 Gringo preto de Oxalá! (Verso 1) Coda: G Am D D7 GD7 G Atotôbaluaiê E7 Am Atotô meu pai babá Am7 D Manda o tenente Tanatos D7 Largar do meu pé G e se mancar!