Written by Jose Belmiro/Paraiso
D A A7 Bm EU FIZ A MAIOR PROEZA PRAS BANDAS DO RIO DA MORTE A D COM OUTRO CAMIONEIRO TRAQUEJADO NO TRANSPORTE D7 G D FUI BUSCAR UMA VACADA PARA UM CRIADOR DO NORTE A Bm7 NA CHEGADA EU PRESSENTÍ QUE ERA UM DIA DE SORTE A A7 D DEPOIS DO EMBARQUE FEITO SÓ FICOU UM BOI DE CORTE D A Bm O MESTIÇO ERA BRAVO QUE ATÉ NA SOMBRA INVESTIA A D A FILHA DO FAZENDEIRO MOLHANDO OS LÁBIOS DIZIA D7 G D EU NUNCA BEIJEI NINGUEM, JURO PELA LUZ DO DIA. A Bm7 MAS QUEM MONTAR NESSE BOI E TIRAR A VALENTIA A A7 D GANHA MEU PRIMEIRO BEIJO, QUE DAREI COM ALEGRIA. D A Bm VENDO A BELEZA DA MOÇA, MEU SANGUE FERVEU NAS VEIAS. A D EU CALCEI UM PAR DE ESPORAS E PASSEI A MÃO NA PEIA D7 G D PEGUEI O MESTIÇO A UNHA, ROLEI COM ELE NA AREIA. A Bm ENQUANTO ELE ESPERNEAVA FUI APERTANDO A CORREIA A D MAS QUANDO EU SENTEI NO LOMBO É QUE EU VÍ A COISA FEIA D A Bm O BOI SALTOU A PORTEIRA NO PRIMEIRO CORCOVEADO A D NUMA LADEIRA DE PEDRA, DESCEU PULANDO FURTADO. D7 G D SAIA LÍNGUA DE FOGO CHEIRAVA CHIFRE QUEIMADO. A Bm QUANDO OS CASCOS DO MESTIÇO BATIAM NO LAGEADO A A7 D PAROU BERRANDO NA ESPORA AJOELHANDO DERROTADO D A Bm PRA CUMPRIR SUA PROMESSA A MOÇA VEIO LIGEIRO. A D ME DISSE VOCÊ PROVOU SER PEÃO DE BOIADEIRO D7 G D DOS PRÊMIOS QUE VOU LHE DAR, O BEIJO É O PRIMEIRO. A Bm SUA BOCA FOI ABRINDO, SEU OLHAR FICOU MORTEIRO. A A7 D AD NESSA HORA EU ACORDEI ABRAÇANDO O TRAVESSEIRO