Written by Luiz Marenco
Intro: E B4 (2x) E Fundo de campo, voz de banhado, passa um tajã B4 Se estende o pago até meus olhos cruzarem o rio Parece até que a tardezita se espichou longe E Que o horizonte se encolheu todo, tá por um fio Ao longe um bando de garças brancas refaz o vôo B4 Espreguiçando suas asas largas, palas cardados Levando o dia num revoar pra lá do poente E E a alma da gente vai junto delas de lado a lado A B4 Fundo de campo, invernada grande, berro de touro A B4 Chama na tarde uma ponta mansa de vacas pampas A B4 Ciclo do campo que se refaz povoando a estância E Na circunstância que fazem os touros baterem guampas INTRO(2X) E B4 E A B4 E E O mouro sabe que é fim da lida e atira o freio B4 Goteando o suor da barrigueira que a cincha aperta E sabe ainda que sobra milho pra mais de lata E Que bate pata vendo a porteira "das casa" aberta E Fundo de campo, coisa bem linda, me acoa o cusco B4 Que busca a volta beirando o ferro e o sul do estrivo Amigo bueno igual ao mouro das minhas confianças E Que é uma balança, é da minha doma, esse é o motivo E A B4 Assim vou eu, coração na espora, desencilhando A B4 Trazendo o pago nas rédeas firmes da minha mão A B4 Pra quem conhece o campo todo e a sua essência B4 E Fundo de campo, é a minha querência, é o meu galpão! E A B4 E Fundo de campo, é a minha querência, é o meu galpão! (2x) E A B4 E