Written by MV Bill
Mv Bill - Dizem Que Sou Louco Dizem que sou louco ratata pipoco meu sistema é outro bem solto não morto a vida perigosa vivida de perto destacado do errado e fechado com o certo caminhando com Deus por isso eu sigo na fé se não é mais um mané pode vim que já é na fé, filho de Cristina Pereira Barbosa que fica orgulhosa quando vê o filho dela falando sobre a favela que ela me criou incompreendido confundido com bandido meu Deus que perigo inimigo da burguesia que vicia o pobre se sentir um bosta com a pistola nas costas liberdade presa na grade saudade quem sabe sabe mora na favela e não da mole mastiga mas não engole no corre corre quem desce quem sobe que sobe quem desce quem foge do Pit Bull que late mas não morte eles dizem que sou louco a guerra é grande que o vicio ainda é pouco vai vendo desenrolo o que tiver que resolver ponho em prática a tática que aprendi para viver nego que xingar quer me sufocar que me massacrar que me abafar vou caminhando no tempo sem lenço sem documento marrento nogento formoso caminhando contra o vento impressão de playboy de momento quem fica pra trás eu lamento vai chorar, se a tela não se posicionar nar, a chapa vai esquentar tar, se desesperar rar, meu caminho é composto por espinho que envenena o ninho e deixa a vida em desalinho tem que ser forte contar com a sorte pra não bater de frente e levar um corte sou louco sou preto maluco revelado mal encarado venerado amado e odiado (e acho que eu não morro não) Eu sou produto do #Gueto cara pintada de preto moral no morro é respeito nenhum preto é suspeito me pré-julgar não aceito X-9 não tem conceito caminho dificil é estreito foi sem sucesso no peito vai vendo alguma coisa está fora da hora duvida de nós enquanto, podem mandam matar depois fogem não confio em ninguém nem em mim o mensageiro da mentira que maldade te inspira por isso pega o bico e atira e mata deixa jogado na vala homem canalha na vala e a sessão da tarde outra vez se repete meu povo marionete a tudo se submete sem ter acesso a internet o deputado promete e mete mete no povo no povo mete me remete ao mundo cruel sem passagem para o céu enxergado como réu guerriando bem ao léu a munição não acaba recuar que nada não vou dar minha cara pro senhor da tapa um bandido contra la corrupcion armado com los hermanos, para revolucion decendente Africano, com sangue Brasileiro vigilado e criticado como grane riguero é fácil me repudiar me difamar e desabar o mundo inteiro contra mim por eu ter um gosto assim não gostar de quem não gosta de mim