Written by Aparício Silva Rillo & Pedro Ortaça
Intro: G D7 G D7 G Rio Grande, berro de touro quatro patas de cavalo D7 G Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo D7 G Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo (Intro) D7 G É verdade que alguns dizem que os tempos hoje são outros D7 G Que o campo é quase a cidade e os chiripás estão rotos D7 G Que as esporas silenciaram na carne morta dos potros (Intro) D7 G Cada um diz o que pensa isso aprendi de infância D7 G Mas nunca esqueça o herege que as cidades de importância D7 G Se ergueram nos alicerces dos cortins e das estâncias (Intro) D7 G Não esqueça de outra parte para honrar a descendência D7 G De tudo aquilo que muda, muda só na aparência D7 G E até num bronze de praça vive a raiz da querência (Intro) D7 G Eu nasci no tempo errado ou andei muito depressa D7 G Dei "oh de casa" em tapera, fiquei devendo promessa D7 G Mas se eu pudesse eu voltava pra onde o Rio Grande começa (Intro) D7 G E se me chamam de grosso nem me bate a passarinha D7 G Argila do mundo novo não tenha mescla da minha D7 G Sovado a casco de touro com águas de garguejinha (Intro) D7 G Rio Grande, berro de touro quatro patas de cavalo D7 G Quem não viveu esse tempo vive esse tempo ao cantá-lo D7 G Eu canto porque me agrada neste meu timbre de galo