Written by Rogério Ramos / Wilson Paim
E7 A Vou (dá) uma olhada no tempo pra ver se a chuva amansou E7 A Pois anda o meu pensamento no fundo de um corredor E7 A Vai se achegando à porteira com ganas que eu bem queria D E7 A E as léguas que eu venceria pra rever o meu amor F#m7 Bm E7 A Fim de semana com chuva; te juro, ninguém merece E7 A Porque a paixão recrudesce e aperta o coração A7 D Eu me repreendo, me inquieto e me paro incomodado A E7 A Um liberto, enclausurado, prisioneiro no galpão E7 A Mirei ao longe o horizonte. Vai demorar a estiada E7 A Fez tempo bom até ontem quando a festa foi marcada E7 A Pra um campeiro é tradição tiro de laço ou rodeio D E7 A E até quem ia a passeio desistiu da empreitada F#m7 Bm E7 A Fim de semana com chuva; te juro, ninguém merece E7 A Porque o índio não esquece o anseio do coração A7 D (Eu me repreendo, me inquieto). Perdi a festa campeira A E7 A (Me restou a fumaceira). Prisioneiro no galpão E7 A A chuva forte é resmungo. Uníssono estado d´alma E7 A Que até pra ir a um surungo há que se pensar com calma E7 A A bota, o chapéu encharca e o que o poncho cobria D E7 A Tem cheiro da montaria e a cor das rédeas nas palmas F#m7 Bm E7 A Fim de semana com chuva; te juro, ninguém merece E7 A E o sonho se desvanece, bate triste o coração A7 D (Eu me repreendo, me inquieto). Restou a noite em milonga A E7 A E a incerteza que assombra um prisioneiro no galpão E7 A Até pra passear com a prenda, numa volta pelo povo E7 A (Me distanciar) da fazenda e cevar um mate novo E7 A A chuva faz atrapalho, melhor é ficar em casa D E7 A Só o pensamento tem asas, pois daqui não me removo F#m7 Bm E7 A Fim de semana com chuva; te juro, ninguém merece E7 A Nem que o taura faça prece pra acalmar o coração Eu me repreendo, me inquieto. Queria matear na praça Fiquei como tralhas ou traças, prisioneiro no galpão