Written by Jesus Belmiro / Paraíso
Intro: G D7 Em G D7 G G D7 Em Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte D D7 G com outro caminhoneiro traquejado no transporte C G fui buscar uma vacada, para um criador do norte, D D7 G na chegada eu precenti que era um dia de sorte D D7 G G D7 D7 G depois do embarque feito, só ficou um boi de corte.... (Intro) G D Em O mestiço era bravo, que até na sombra investia D D7 G a filha do fazendeiro molhando os labios dizia C G eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia D D7 G mas quem montar nesse boi e tirar a valentia D D7 G D7 ganha meu primeiro beijo que eu darei com alegria (Intro) G D7 Em Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia D D7 G eu calcei um par de esporas e passei a mão na peia C G peguei o mestiço a unha, rolei com ele na areia D D7 G enquanto ele esperneava, fui apertando a correia D D7 G mais quando eu sentei no lombo foi que eu vi a coisa feia.... (Intro) G D7 Em O boi saltou a porteira no primeiro rodopiado, D D7 G numa ladeira de pedra, desceu pulando cortado, C G saia lingua de fogo, cheirava chifre queimado, D D7 G quando os cascos do mestiço batiam no lageado, D D7 G parou berrando na espora ajoelhando derrotado G D7 Em pra cumprir sua promessa, a moça veio ligeiro D D7 G e disse você provou ser peão e boiadeiro, C G dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro, D D7 G sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteito, D D7 G nessa hora eu acordei abraçando o travesseiro... (Intro 2x)