Written by Joao Carlos Fontoura Brandolt
Intro (declamado) E7 A E7 A... ?Fui benzido nessa lida de fletes, campo e mangueira, onde nasceram as tronqueiras do garrão do meu estado. Por pajé fui batizado contra rodada em feitiço talvez seja por isso não me enrredo nem me enleio de espora chapéu e relho sou meu Rio Grande machaço, lacei no mais o picaço, o zaino, o mouro ou rosilho que pra me sacar do lombilho só que a terra vá pra cima e o céu vire pra baixo.? A E7 A Deixa pra mim Salustiano essa bolada, que a mim me agrada um bocudo sem sossego E7 A A7 basto pelado na precisa ter pelego, se corcovear de espora leva um rechego D B7 E eu fui criado na estância do posto belo, domando potro do corunilho amarelo E7 A E7 A crinas trançadas pelos ventos morcegos E7 A Sento a maneia e o beiçudo tá no chão, não tem perdão lidando com esses malvados E7 A A7 Pois aporreado não se alisa e nem se amima, é que nem china tem que lidar com cuidado D E7 A Corpo de gato, olhar atento e bem ligeiro, porque esse bicho é demoniado e traiçoeiro E7 A E7 A E7 A Porque esse bicho é demoniado e traiçoeiro E7 A Forma algazarra da peonada na mangueira, pura tronquera palanqueando esta querência E7 A A7 Sou ginetaço e domador por excelência quero a bolada pra que larguem campo a fora D B7 E E quando o infame se esconder em baixo do basto E corcovear cheirando a língua no pasto E7 A E7 A Que me proteja São Jorge e Nossa Senhora Sento a maneia e o beiçudo ta no chão... A E7 A É lida bruta porem de muito valor, um domador que se garanta não se entrega E7 A A7 Não dá em macega um índio guapo e ligeiro, quando a cavalo um tigre numa porteira D B7 E Que tira balda de matungo mal domado, e que no pingo seja índio desdobrado E7 A E7 A Eu só conheço lá pras banda da fronteira Sento a maneia e o beiçudo ta no chão...