G F A gente se acostuma a tomar água suja G F C E a cheirar pó de indústria G F A gente se acostuma a comer enlatado G F C E a ouvir o barulho dos carros G F Estou cansado de ser escravo G F De segunda a sábado G F Não ter nenhum salário G F E ainda ouvir promessas de qualquer C G F otário G F C A gente não se choca com assassinato G F Nem se lembra das crianças do orfanato G F C A gente se acostuma a ter medo da rua G F E a dizer sim a todas as falcatruas G F Estou cansado de ver barraco G F C E de porem fogo em índio no planalto G F C De julgarem desempregados G F E ainda achar que tudo é pecado Em Am Vejo as pessoas se escondendo de você Em A Elas tem medo de si mesmas Em A Olham no espelho e não conseguem se ver C D Acho que sei porque? G F Fingem que não são tristes G F Mas não sabem confessar G F C Se trancam em seus quartos G F E em silêncio vão chorar Bb Comece agora a se libertar C Olhe para o céu, o Sol está a brilhar Bb F Sinta a sua pele e o coração a pulsar C Nunca é tarde pra recomeçar G F Negando o sistema e os anúncios da TV G F Sentindo a natureza começo a viver G F C Vejo as crianças e o futuro a crescer G Seguindo o som dos pássaros F C Num novo amanhecer