Written by Fábio de Melo
A eu sou de lá. F#m D onde o brasil verdeja a alma e o rio é mar. Bm eu sou de lá. A A7 terra morena que eu amo tanto, meu pará D eu sou de lá. A onde as marias são marias pelo céu. E e as nazarés são germinadas pela fé. Bm E7 que irá gravada em cada filho que nascer. D eu sou de lá. A se me permites já lhe digo quem sou eu. E filha de tribos, índia, negra, luz e breu. Bm Bm/A E7 marajoara, sou cabloca, assim sou eu. A eu sou de lá. F#m D onde o menino deus se apressa pra chegar Bm dois meses antes já nasceu fica por lá E E7 tomando chuva, se sujando de açaí D eu sou de lá A terra onde o outubro se desdobra sem ter fim E onde um só dia vale a vida que eu vivi. Bm E E7 domingo santo que não posso descrever. A E F#m pois há de ser mistério agora e sempre. Bm Bm/A E nenhuma explicação sabe explicar. D Bm F#m é muito mais que ver um mar de gente E E7 nas ruas de belém a festejar A E F#m é fato que a palavra não alcança Bm Bm/A E não cabe perguntar o que ele é D Bm F#m o círio ao coração do paraense Bm E E7 é coisa que não sei dizer... A E7 deixa pra lá. A terá que vir F#m D pra ver com a alma o que o olhar não pode ver Bm terá que ter A A7 simplicidade pra chorar sem entender D quem sabe assim A verá que a corda entrelaça todos nós. Bm sem diferenças, costurados num só nó. Bm/A E E7 amarra feita pelas mãos da mãe de Deus D estranho, eu sei A juntar o santo e o pecador num mesmo céu Bm puro e profano, dor e riso, livre e réu. Bm/A E E7 seja bem vindo ao círio de nazaré. A E F#m pois há de ser mistério agora e sempre Bm Bm/A E nenhuma explicação sabe explicar. D E F#m é muito mais que ver um mar de gente Bm Bm/A E E7 nas ruas de belém a festejar A E F#m é fato que a palavra não alcança Bm Bm/A E não cabe perguntar o que ele é D Bm E o círio ao coração do paraense Bm Bm/A E E7 é coisa que não sei dizer... A E F#m pois há de ser mistério agora e sempre. Bm Bm/A E nenhuma explicação sabe explicar. D E F#m é muito mais que ver um mar de gente Bm Bm/A E E7 nas ruas de belém a festejar A E F#m é fato que a palavra não alcança Bm Bm/A E não cabe perguntar o que ele é D Bm E o círio ao coração do paraense Bm Bm/A E é coisa que não sei dizer... A deixa pra lá